POEMA DE UM VOO CEGO – ANTONIO VENDRAMINI NETO


Pensamentos vagueiam tateando a escuridão.
Asas insólitas experimentando o vazio.

Solstício de verão com fachos de luz.
Mergulhou no ar com olhos vendados.
Trovoadas guiaram o seu caminho.
O sonar ecoava estridente.

Passeou pelo vale entre as montanhas.
Ressurgiu elegante das cinzas.
Recobrou a visão e voltou para a vida.

NOTA DO AUTOR: Esse poema faz parte do meu livro-antologia, lançado em noite de autógrafos, realizada na cidade de Florianópolis, em Maio de 2011.

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Antonio Vendramini Neto
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Significado de algumas palavras:
Insólita: Que não se apresenta de maneira habitual; que é raro ou incomum; anormal: problema insólito.
Que se opõe à utilização das normas; que não se adéqua às regras ou à tradição: modo de vida insólito. (adjetivo)
Solstício: Período do ano em que, no movimento aparente no céu, o Sol está mais afastado do equador, fazendo com que a luz solar incida. (substantivo masculino)

2 comentários:

  1. Boa tarde Antonio, teus versos enredam um personagem que resolve libertar-se das suas contendas físicas através da suas manifestações artísticas, e logrou excelentes resultados em seu intento, parabéns pelo redundante poema, um abraço, MJ.

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  2. Obrigado meu caro Miguel. Esse poema é parte de momentos de minha vida.
    Um abraço.

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Beijos poéticos,
Marcela Re Ribeiro